Terceirização é rejeitada no plebiscito popular em Florianópolis

Terceirização é rejeitada no plebiscito popular em Florianópolis
Com um total de 22.494 votos contabilizados, o plebiscito popular sobre as terceirizações em Florianópolis já tem um resultado final: 92,78% dos eleitores se disseram contra a entrega da Comcap, da saúde, da assistência social e educação do município à iniciativa privada!
Os votos foram recolhidos em 174 urnas distribuídas por todas as regiões de Florianópolis entre os dias 22 e 28 de abril, em uma grande campanha envolvendo sindicatos, movimentos populares, mandatos e diversas entidades. O Sintespe foi e é um grande apoiador dessa iniciativa
No total, foram 20.870 votos contrários às terceirizações, 1.501 favoráveis e 123 nulos ou brancos.
Este resultado nos mostra mais uma vez que a política de desmonte do serviço público que o prefeito Topázio Neto defende não é uma vontade da população – mas sim de seus aliados políticos e dos megaempresários que enriquecem em cima do dinheiro público.
O Comitê Popular em Defesa dos Serviços Públicos de Florianópolis agradece profundamente a todos que votaram e que ajudaram a construir o primeiro plebiscito popular sobre terceirizações da história de nossa cidade.
A consulta à população – que é uma obrigação legal do governo ignorada por Topázio e por sua base na Câmara de Vereadores – é uma poderosa ferramenta para lutar por uma cidade que seja de fato democrática e que trabalhe por todos os moradores de Florianópolis, e não somente para uma minoria rica.
Agora, é preciso cobrar e exigir do governo Topázio a saída imediata de todas as terceirizadas na Comcap, na saúde, na assistência social e na educação. O povo de Florianópolis quer o serviço 100% público!
Wolney Chucre, Secretário de Comunicação do Sintespe e membro do Comitê, avalia que o resultado demonstra que a luta contra as terceirizações não se dá só no âmbito municipal e que a população percebe o valor de um serviço público de qualidade.
O resultado do plebiscito será enviado para a Câmara Municipal de Florianópolis, Assembleia Legislativa, Ministério Público de Santa Catarina, e demais órgãos.

Com informações Comitê Popular em Defesa do Serviço Público de Florianópolis/SC