Operação ineficiente dos scanners prisionais volta a ser debatida
Desde que foi anunciada a instalação dos scanners nas unidades penitenciárias e socioeducativas, o SINTESPE tem realizado um trabalho de conscientização a respeito da importância do correto manuseio destes aparelhos. O assunto voltou à imprensa catarinense nesta semana, já que visitantes tem relatado problemas na visitação a detentos nas penitenciárias de Santa Catarina.
O scanner é um equipamento fundamental para evitar a revista íntima e vexatória, que hoje é proibida. Das 48 unidades prisionais, apenas 12 tem o equipamento em funcionamento, outras três aguardam instalação e seis estão em processo de licitação.
Os visitantes alegam, conforme reportagem da NSC, que o problema está em quem opera o aparelho, pois em algumas ocasiões as visitas foram impossibilitadas. O SINTESPE continua ressaltando que não é contra a instalação dos scanners, já que este auxilia os servidores no exercício de suas funções.
A luta do sindicato é pela segurança e pela garantia de que tudo seja feito dentro dos parâmetros legais, ou seja, com concurso público para que os técnicos em radiologia e/ou profissionais designados operem os aparelhos. Isso porque os scanners oferecem exposição à radiação ionizante, que é prejudicial à saúde.
Confira a reportagem da NSC: