Mesmo sendo coagidos trabalhadores da saúde continuam em greve

Com o movimento pacifico a escala de 30% de manutenção dos serviços foi mantida nos dois turnos sem nenhum conflito. No São José a paralisação que entrou , dia 18 de dezembro e esta no segundo dia se mantém forte apesar da coação junto aos trabalhadores por parte da direção conforme afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região – Sindisaúde, Cléber Ricardo Cândido. “Na nossa avaliação o protesto está crescendo, apesar da lamentável coação e ameaça da direção do São José fazendo alguns pular o muro, correndo o risco de sofrer acidentes graves e, dizendo que vão perder os dias, o 13º salário, cortar o vale-transporte que até o momento não foi depositado, enfim, burlando o direito de greve. Ninguém está impedindo os profissionais de entrar estamos conversando e fazendo as escalas. Eles não querem trabalhar e se sentem coagidos em função de tantas ameaças, mas o movimento se mantém forte”, pondera.

Segundo o sindicalista a direção da Unimed também está desrespeitando o direito do trabalhador de se, manifestar por meio da paralisação e ameaçando demitir quem aderir ao protesto, mas a entidade irá assegurar a eles que exerçam esse direito, aprovado nas Assembleias que deverá parar a entidade a partir de amanhã.

No Hospital Regional de Araranguá a greve também se mantém em 70% de adesão.  Entre as principais reivindicações estão: Redução da jornada; Reajuste salarial; Pisos por função; Fim do banco de horas; Vale-Alimentação e mais contratações de profissionais entre outros.   A última greve no setor na região foi em 1991 no São José e a paralisação foi de 15 dias.


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