Sindicato promove visita aos servidores do Núcleo Joaçaba
O SINTESPE retomou nesta semana as visitas aos Núcleos Regionais espalhados pelo Estado, desta vez para conversar com os servidores e servidoras de Joaçaba e Região, em seus locais de trabalho. A ideia é ouvir os anseios e demandas da categoria e expor aos aposentados e pensionistas as etapas da luta contra o confisco de 14%, em vigor desde novembro de 2021. Nos dias 18, 19, 20 e 21 de setembro, a presidenta Marlete Gonzaga e as diretoras Marileia Gomes (diretora de Assuntos dos Aposentados) e Sayonara de Araújo Pessoa (da Formação), acompanhadas dos diretores do Núcleo Joaçaba, Terezinha de Almeida e Reinaldo Jorge Araldi levaram essas informações aos filiados, apresentando o trabalho da nova gestão, cujo mandato prosseguirá até 2025.
Os dirigentes do SINTESPE visitaram a Secretaria de Infraestrutura, SINE, Regional de Saúde, Gerência de Educação e Hemosc, em Joaçaba, além do CEDUP – Escola Agrícola, em Água Doce, onde também houve o encontro com aposentados, incluindo ativos e trabalhadores no serviço público de outras secretarias como antigo Deinfra e a Saúde. A atividade na região foi encerrada com um encontro dos aposentados de Joaçaba e Região e também com os servidores que vieram da Regional de Saúde de Concórdia. “Esclarecemos sobre a proposta do governo em relação ao confisco dos 14% dos aposentados, sobre a proposta de mudança no Regime da Previdência do Estado, situações que não resolvem o problema do déficit da previdência”, explica a diretora Marileia.
Também foi debatida a necessidade urgente de um reajuste salarial para a categoria, a política de gratificações, as terceirizações no serviço público, a falta de reposição de trabalhadores públicos que se aposentaram, assim como as contratações em caráter temporário como se fosse política de governo, ao invés de seguir a contratação constitucional via Concurso Público. Marileia cita ainda a angústia dos aposentados e pensionistas para diminuir o alegado déficit previdenciário no IPREV, além da diminuição das isenções fiscais pelo governo do Estado, que apenas beneficiam grandes empresários, sem transparência e contrapartida, em detrimento do conjunto dos servidores e da sociedade catarinense.