SINTESPE ao lado dos servidores da Saúde: gratificação igual para todos
Atendendo chamado da Direção do SINTESPE, na última terça-feira (9), representações dos servidores da Saúde de todas as regiões do Estado, que atuam nas Regionais da Saúde, Vigilância Sanitária, Epidemiologia, Lacen, Hemosc Regionais, Maternidade Darcy Vargas e ECA de Joinville, incluindo aposentados, participaram da reunião virtual com as presenças do presidente da Comissão de Saúde da ALESC, deputado Neodi Saretta (PT) e do o Deputado Fabiano da Luz (PT) membro da Comissão de Constituição e Justiça.
A indignação foi a tônica do encontro e não poderia ser para menos, já que a Medida Provisória (MP) nº 228, assinada pelo Governador Moisés cria uma gratificação transitória que deixa de fora 95% dos servidores da Saúde, em que pese todos estarem vinculados ao mesmo Plano de Cargos e Vencimentos.
Foi unânime a decisão de lutar para que a gratificação seja permanente e para todos, nos patamares de R$1.000,00 e R$2.000,00, incluindo os servidores aposentados. A MP nº 228 prevê que os valores só serão pagos apenas no período de junho a setembro deste ano, restrita aos setores das emergências e UTIs dos hospitais públicos e unidades assistenciais (não inclui unidades públicas geridas por Organizações Sociais).
Deputado Fabiano da Luz, integrante da Comissão de justiça da ALESC
Os deputados Fabiano e Saretta assumiram o compromisso de levar as reivindicações aos demais deputados e deputadas da Assembleia Legislativa (ALESC), bem como em contribuir na busca de negociações que possam dar tratamento igualitário ao conjunto dos servidores da Saúde. Por sugestão do Deputado Fabiano da Luz, no próximo dia 16, as Direções do SINTESPE e SINDSAÚDE deverão estar na ALESC para buscar o apoio dos demais parlamentares e solicitar uma reunião com o presidente da ALESC, o deputado Júlio Garcia (PSD).
Várias propostas de mobilização foram aprovadas e serão divulgadas no transcorrer dos próximos dias. De imediato, em cada região, os deputados devem ser procurados para saberem desde quando o governo não paga o que deve aos servidores. Se todos são servidores da Saúde, todos devem ter os mesmos direitos. Chega de congelamento!