Portos estaduais à venda

O porto estadualizado de São Francisco do Sul – foto>PSFS, divulgação

A equipe da área econômica do governador em exercício, Eduardo Moreira, liderada pelo secretário Paulo Eli, está debruçada na busca de caminhos para cobrir um déficit de R$ 3 bilhões, projetado para este ano. Em 31 de dezembro deste ano, o governo precisa fechar as contas, pois se encerra um ciclo de quatro anos de gestão.

No Centro Administrativo, avalia-se a venda de ativos públicos considerados atrativos para o mercado, como os do BRDE, que podem ser ofertadas ao BNDES em troca do abatimento de parcelas da dívida. A parte catarinense do banco sulista valeria algo em torno de R$ 1,4 bilhão.

Os Portos de São Francisco do Sul e Imbituba, hoje administrados pelo Estado, também podem ser colocados à venda. Segundo Paulo Eli, os dois terminais despertam interesse na iniciativa privada. Por fim, também se cogita vender imóveis do governo estadual. Depois da União, o Estado é o segundo maior proprietário de imóveis de Santa Catarina.

Diante de tudo isso, o SINTESPE quer saber: por que o Governo do Estado não cobra os R$ 5,5 bilhões de isenção fiscal concedidos aos “amigos” empresários para assim cobrir o déficit dos R$ 3 bilhões projetados para esse ano?

Fonte: Blog do Prisco


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