Medindo o estrago: denúncias de “rachadinha” e assédio moral no IMETRO/SC

Medindo o estrago: denúncias de “rachadinha” e assédio moral no IMETRO/SC

Os novos gestores do IMETRO estão diante de um escândalo. O caso foi noticiado em primeira mão pelo colunista Marcelo Lula em seu site. Maria Suely José, ex-servidora comissionada, denunciou ao Ministério Público Federal que parte do seu salário mensal era destinado à pratica da apelidada “rachadinha”, fraude que pode ser tipificada como peculato (art. 312 do Código Penal). Segundo a denúncia, que incluiria até registros em áudio dos envolvidos, a assessora do presidente da instituição, Shirley Ferreira, cobrava R$ 350 de parte dos salários de ocupantes de cargos comissionados. O assédio moral teria partido de Nalci Antunes, diretor de Meteorologia que, atuando com Shirley, teria um plano para desequilibrar a denunciante, com a finalidade de exonerá-la. 

Em entrevista concedida ao jornalista Ananias Cipriano para o Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan de Joinville, o presidente do órgão, Rudinei Luiz Floriano, disse que a denúncia não atinge sua pessoa e classificou Maria como “louca”. Avalia que ela teve um tratamento “especial” por parte da equipe, mas que não correspondeu e inclusive especulou que ela teria utilizado alguma substância psicoativa contra Shirley. Parece enredo de suspense policial, mas é apenas a atual gestão pública do Estado. Os arquivos de áudio e texto estão em posse do Ministério Público, mas a promotoria ainda não se manifestou a respeito.

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O presidente do IMETRO/SC, Rudinei Floriano com o governador Carlos Moisés. Foto: Peterson Paul/Casa Civil/Divulgação