Avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe e chega a 36%, revela XP

Avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe e chega a 36%, revela XP

Em duas semanas, subiu de 31% para 36% o percentual de brasileiros que consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Até a expectativa para o restante do mandato é ruim

 

Em apenas cinco meses, o percentual de brasileiros que consideram o governo de Jair Bolsonaro ruim ou péssimo aumentou de 20% para 36%, de acordo com dados da rodada extraordinária da pesquisa XP/Ipespe, divulgados na sexta-feira (24).

Segundo a pesquisa, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom também caiu de 40% para 34%, entre janeiro e maio.

Somente entre a primeira e a segunda semana de maio, quando a nova rodada da pesquisa foi feita, o percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo aumentou de 31% para 36%.

O período coincide com a abertura dos sigilos bancários e fiscal do senador Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente, investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato quando exerceu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legilsativa do Rio (ALERJ). E também com a Greve Nacional da Educação, que levou milhões de pessoas às ruas no dia 15 de maio para protestar contra a reforma da Previdência e o corte de gastos na educação.

Nessas duas semanas, o percentual dos que avaliam a atual administração como ótima ou boa oscilou negativamente de 35% para 34%.

Futuro incerto

Também caiu o percentual dos brasileiros que esperam que o restante do mandato de Bolsonaro seja ótimo ou bom (de 51% para 47%) e aumentou 4% (de 27% para 31%) os que esperam que seja ruim ou péssimo.

Em janeiro, quando Bolsonaro assumiu, 63% esperavam que seu governo fosse ótimo ou bom e apenas 15% achavam que seria ruim ou péssimo.

Metodologia

Foram feitas 1.000 entrevistas nos dias 20 e 21 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. As entrevistas são feitas por operadores por meio do telefone.

Confira aqui íntegra da pesquisa.

 

Fonte: CUT NACIONAL