DEPUTADOS FECHARAM AS PORTAS PARA SERVIDORES QUE FICARAM SEM A SEGUNDA GRATIFICAÇÃO

DEPUTADOS FECHARAM AS PORTAS PARA SERVIDORES QUE FICARAM SEM A SEGUNDA GRATIFICAÇÃO

No início de fevereiro o Comando Unificado voltará a se reunir no SINTESPE para tirar o cronograma de mobilização e as ações a serem desenvolvidas no transcorrer do primeiro semestre tendo como centro a equiparação das gratificações que foram rejeitadas pelos deputados.

O governo Moisés vinha anunciando desde o mês de maio que haveria reajuste para 100% dos servidores. Agora ficou claro: tudo não passou de uma estratégia para encobrir as maldades contidas na sua proposta de Reforma da Previdência, isso com o apoio da maioria da imprensa que durante o segundo semestre que, semana após semana, só fazia “esquentar panela”.

Os meses foram se passando, enrola aqui e acolá,  passados exatos sete meses eis que o governo Moisés deixou tudo para o final do ano quando apresentou duas dezenas de projetos de leis . Tudo parecia estar escrito e acertado com os deputados.

Durante 30 dias, o SINTESPE manteve a barraca da vigília na ALESC, mobilizando servidores nos locais de trabalho, realizando atos, reunindo o Comando Unificado na busca da equiparação e extensão das gratificações. Mas toda dificuldade residia em encontrar deputados na ALESC. Era uma correria só, a maioria sempre ocupado, um entra e sai nos gabinetes que até parecia ser entrega de presente de Natal. E o Comando esperando a manifestação do parlamentar, cobrando o apoio que em outros momentos parecia ser tão fácil.

Mas ninguém previa o que viria a acontecer: no dia 21 de dezembro, as dezenas de projetos foram pautados para serem votados pelos 40 deputados. O deputado Marcos Vieira tentou encobrir o prato feito propondo que não fossem expostos no painel os votos de cada parlamentar. Era o primeiro sinal de que os compromissos assinados em gabinete e publicados por meio de Emendas não seriam cumpridos pela maioria dos seus autores. No dia 21 de dezembro de 2021 os servidores e servidoras, com seus salários congelados desde 2012 e sem terem direito à segunda gratificação, não arredaram o pé. Foi “o dia dos horrores”, sentenciou a servidora aposentada da Fundação Catarinense de Cultura. “Traição, traição, traição”, era a palavra de ordem contada a cada votação.

A direção do SINTESPE parabeniza todos os esforço dos servidores e servidores pela garra e paciência com que enfrentaram os corredores da ALESC percebendo indiferença de alguns e tirada do carro de outros. Parabéns pela organização das caravanas vindas de todos os cantos do Estado. Parabéns pela determinação e pela decisão já tomada no último encontro:

NOS VEREMOS NO INÍCIO DE FEVERIRO DE 2022,  A LUTA VAI CONTINAR.