Assembleia prepara a categoria para as lutas

Os servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC) deliberaram em Assembléia Geral que somente com mobilização, organização e estratégias, em cada unidade da SJC, será possível a categoria avançar em seus direitos, e para isso é preciso pressionar o governo e quem representa o governo (diretores, gerentes, chefias imediatas) que tem o compromisso juntamente com o sindicato de cobrar o atendimento da pauta.

Na última Assembléia Geral dos servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC), a diretoria do sindicato tratou da Campanha Salarial – incorporação do Abono e reposição das perdas,efetivação do decreto de enquadramento da Lei 472/2009, reajuste do vale-alimentação e a luta pela revogação da lei das Organizações Sociais, luta contra as terceirização; reposição das perdas dos últimos 9 anos de 30,88% e Concurso Público já.

Outro apontamento feito pelos agentes foi referente ao assédio moral nos locais de trabalho que esta muito grande, por parte dos diretores e DEAP. Os servidores reclamam do tratamento desrespeitoso dado por alguns diretores aos seus subordinados,muitos profissionais estão sentindo-se oprimidos. Outra denuncia de que os agentes penitenciários estão fazendo a guarda de muralha, sem preparação e equipamentos de segurança de qualidade (sem armas adequadas, número de agentes insuficientes) a quantidade de problemas nas unidades não param, por exemplo, são quatro PM´s por plantão Penitenciária Sul.

Os agentes atuam sem equipamentos de trabalho, número reduzido de agentes por plantão. O DEAP, repetidas vezes, retira muitos agentes dos plantões para exercerem intervenções em outras unidades do estado ao invés de convocar quem está de folga nas suas Unidades, conseqüentemente a Penitenciária fica com quadro de pessoal reduzido pondo em risco todo sistema.

De acordo com a diretoria do SINTESPE está sendo realizado um amplo dialogo com a categoria sobre o Sistema Penitenciário/ Socioeducativo. “O que está ocorrendo com o sistema é muito sério, pois a categoria está sendo atacada por gestores privatistas. Quem deveria nos proteger, nos ataca, precisamos preservar a nossa classe, contra os ataques da terceirização e privatizando  do Sistema, sob pena de nossa extinção.”, completa.

Para se ter ideia do absurdo da situação em um anúncio publicado no Jornal Notisul (www.notisul.com.br), de Tubarão (SC), do dia 31/08/2011, o texto dixia: “…contrata-se cem (100) pessoas, ambos os sexos, para atuarem na nova Unidade Prisional de Tubarão…” Para a vaga não era necessário ter qualquer experiência, salário de R$1.000,00 (mil reais).

Esta é a politica do governo do estado, concede todas as condições para o sucateamento da estrutura dos órgãos públicos para depois entregá-lo para a iniciativa privada. O exemplo podemos observar com a CASAN, CELESC, Deinfra/Deter e com os Hospitais Públicos. O governo não investe, para depois entregar os serviços para a iniciativa privada. Exemplo concreto pode ser observado nas atitudes da Secretaria da Justiça e Cidadania que entregou para a Empresa Ondrepsb (da família Berger, dos prefeitos da Capital e de São José), empresa que já está atuando na Unidade de Itajaí/SC.

Companheiros (as), a nossa luta é combater todo tipo de privatização, assedio moral. Não tenhamos medo de lutar, vamos juntos, combater a opressão e as perseguições. Quem estiver sofrendo perseguições, nos locais de trabalho por defender o serviço público e seus direitos, deve procurar o Sindicato o Ministério Público, BOs. Fazer valer a unidade e a solidariedade, se atacarem um companheiro, terão que atacar a todos.


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