Confira como foi a 25ª Edição do Grito dos Excluídos
A 25ª edição do Grito dos Excluídos registrou atos em mais de 200 cidades pelo Brasil, segundo balanço da organização. Os atos foram em defesa da Soberania Nacional, da Educação, da Previdência e contra todos os ataques de Bolsonaro. Trabalhadores e estudantes se vestiram de preto e pintaram a cara de verde e amarelo para protestar contra a entrega do Brasil promovida pelo atual governo. A primeira edição do Gritos dos Excluídos foi realizada em 7 de setembro de 1995, uma iniciativa das pastorais sociais da igreja católica. O tema principal se relacionava com o da Campanha da Fraternidade – “Eras Tu, Senhor”, voltado aos esquecidos da sociedade.
Em Florianópolis os manifestantes se concentraram em frente à Catedral no início da manhã e depois de uma conturbada deliberação sobre o trajeto saíram em passeata até a Passarela Nego Querido com faixas e cartazes.
Um verdadeiro anti-desfile de 7 de setembro foi promovido em Joinville. Sob forte protesto de parte da população, os jovens se organizaram em blocos temáticos e caminharam do Sesc até o Centreventos.
Em Chapecó, os manifestantes desceram a avenida e ocuparam o desfile oficial para protestar contra a nomeação do novo reitor da UFFS, Marcelo Recktenvald, contra a reforma da Previdência e os desmandos do governo Bolsonaro. Os militantes pararam em frente ao palanque oficial. As autoridades que ali estavam, desceram repudiando a atitude. A organização do evento tocou o Hino Nacional como protesto e os manifestantes cantaram o Hino junto com todos que lá estavam.
Em Criciúma os manifestantes ocuparam o espaço do desfile oficial da independência e marcharam com faixas em defesa da educação, da previdência e contra os ataques aos direitos dos trabalhadores.
Em Blumenau, militantes dos movimentos social e sindical participaram do desfile oficial levando faixas e cartazes com as pautas do Grito dos Excluídos.