Saúde mental em risco: texto do Ministério da Saúde prega eletrochoque e internação de criança em hospital psiquiátrico
Ministro da Saúde diz desconhecer medida
Fonte: Revista Fórum
Foto: Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS) (Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição)
Reportagem de Lígia Formenti, na edição desta sexta-feira (8) do jornal O Estado de S.Paulo, informa que um documento sobre as mudanças na Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde dá aval aos uso de eletrochoques e reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos. O texto ainda prega a abstinência para o tratamento de dependentes de drogas.
Em entrevista ao jornal, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse não conhecer o documento. E ao ouvir os temas abordados, emendou: “Sem dúvida (as medidas) são polêmicas.”
Coordenador Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, que assina a nota técnica, defendeu o destaque dado ao tratamento. A ideia, de acordo com ele, é orientar gestores do SUS sobre a política de saúde mental, o que passa por abordar o uso da eletroconvulsoterapia – nome técnico do tratamento, já considerado obsoleto.