OS TRABALHADORES PORTUÁRIOS DIZEM NÃO À PRIVATAÇÃO
O mês de fevereiro começou “quente” para os trabalhadores portuários de São Francisco do Sul, com notícias vindas do governo do Estado anunciando a sua privatização.
Sob um olhar dos trabalhadores, do comércio local, da geração de empregos e do desenvolvimento da cidade, o SINTESPE apresenta o vídeo com as participações do presidente do Sindicato, Antônio Battisti, do diretor de Comunicação, Wolney Chucre e na condição de convidado, o servidor de carreira e membro do Conselho de Administrativo do Porto de São Chico, Almir Wagner, fala da importância do Porto para a vida social, política e econômica da cidade portuária.
Conheça aqui um pouco da história do Porto São Francisco do Sul, sua relação histórica com a Cidade e sua gente. NÃO À PRIVATIZAÇÃO.
MOBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA IMPEDIR A PRIVATIZAÇÂO
Atendendo ao chamado emergencial lançado pelas direções do SINTESPE e do SINTRACASC, resguardando o distanciamento e as medidas sanitárias necessárias, os servidores e servidoras do Porto e do “terminal graneleiro” estiveram reunidos no dia 29 de janeiro.
Apesar da motivação maior ter sido pela publicação de um ofício nas redes pelos Gestores da SC-PAR, dando conta de estudos para estruturação de um plano de cargos onde não estariam inseridos os atuais servidores (à disposição) estatutários do Porto e os celetistas CIDASC, já corriam informações dando conta de privações/parcerias públicas privadas/terceirização de setores estratégicos ligados ao Complexo Portuário.
No transcorrer da última semana o que era só notícia se confirmou, trazendo a incerteza e a indignação. O Jornal ND+ deu em primeira mão: “O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) decidiu extinguir a Santa Catarina Parcerias (SC-PAR). A medida será acompanhada de outra decisão: a desestatização dos dois portos (São Francisco do Sul e Imbituba) hoje comandados pelo governo do Estado.” (fonte: ND+, Moacir Pereira, 01/02/2021).
UNIR PARA COMBATER A PRIVATIZAÇÂO DO PORTO
Algumas das manifestações realizadas na defesa do Porto PÚBLICO:
“Podem contar com o movimento sindical de Joinville para o que der e vier. Estaremos do lado de vocês. Se tiver que parar tudo conte com o Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville (Wanderlei Monteiro de Souza, vice-pres.Sindicato Metalúrgicos/Joinville).
“Nossa tarefa é conversar com a população, comerciantes, familiares, conscientizar os colegas nos locais de trabalho. Se todos estiverem unidos e comungando com os mesmos ideais, a luta tem tudo para ser vitoriosa” (Wolney – diretor de comunicação do Sintespe).
“A principal atividade do Porto é operada por várias mãos, sob a coordenação e controle do Estado. Essa briga não é só nossa, mas sim de toda a comunidade Portuária. A privatização irá implodir essa cadeia (geração de emprego, distribuição de renda, maior consumo no comércio local, arrecadação, cooperativas autônomas etc.) podendo quebrar a Cidade” (Almir, servidor efetivo do Porto).
“Estamos no momento de reconhecer o “terreno” e juntar todos que querem defender a Cidade. Não aceitaremos a privatização do Porto. O povo não quer e já disse não em outras oportunidades. Espero que a cidade de São Francisco se levante mais uma vez. O governador Moises precisa recuar desse pensamento descabido (presidente do Sintespe, Battisti).
CALENDÁRIO FEVEREIRO:
– Levantamento de informações, documentos, assessoria jurídica, contatos com entidades sindicais, vereadores, prefeito – Coordenação indicada na reunião.
– Dia 10 e 12: visita e reuniões com os demais sindicatos, cooperativas, classe política. Reunião visando a formação do Comitê Geral contra a Privatização do Porto e aprovação de um calendário de atividades.
– Dia 11: Assembléia Geral com início às 19 horas, na Associação da CIDASC. Obrigatório uso de máscara, distanciamento e uso de álcool gel.
PRIVATIZAR É TRANSFERIR O LUCRO PARA O CAPITAL GANHAR MAIS E PARA OS TRABALHADORES E TERCEIRIZADOS RECEBEREM MENOS