18 DE MARÇO: ASSEMBLEIA GERAL!
Os servidores acumulam perdas salariais inacreditáveis, sem qualquer reajuste há anos. As condições de trabalho são cada dia mais precárias. Órgãos e cargos sendo extintos, com repercussão do caos criado com a reforma administrativa estadual. A reforma da Previdência, pautada de forma atropelada na Assembleia Legislativa, propõe a retirada de direitos históricos de servidores da ativa e aposentados. As campanhas de entidades alinhadas ao poder econômico, como a ACAERT e a FIESC, demonizam os servidores públicos e os responsabilizam pela ausência de investimento estatal em Saúde, Segurança, Educação e Infraestrutura, enquanto a política de concessão de benefícios fiscais promete ultrapassar os R$ 6 bilhões em 2020, sem transparência e com boa parte do lucro gerado sendo remetido sem tributação alguma às matrizes de multinacionais que jamais investiram no bem-estar do povo de Santa Catarina.
No cenário nacional, a Bolsa de Valores no Brasil registra a pior queda em 21 anos. O dólar bateu novo recorde e fechou o dia a R$ 4,73. Estima-se que chegue a 5 reais ainda no meio dessa semana. O desemprego segue na casa dos 11% e mais de 40% da força de trabalho empregada no país encontra-se no mercado informal. O Banco Central utilizou 3 bilhões de dólares das reservas cambiais do país em um único dia para tentar conter a alta do dólar. O presidente da República se limita a postar bravatas diversas na Internet e convoca ato que atenta contra a democracia, com alarmante apoio de parte das Forças Armadas. Nenhum plano de contenção da crise, zero plano econômico, zero projeto de país. Apenas mais e mais reformas com ataques aos direitos e em especial aos serviços públicos, como a PEC Emergencial e a MP 922/20, que anuncia a reforma administrativa federal.
Por tudo isso é fundamental que você, servidor e servidora, ativo e aposentado, participe da mobilização no dia 18 de março. É hora de mostrar que os funcionários públicos são motivo de orgulho para o Estado e não responsáveis pela incompetência e irresponsabilidade do governo, que atende aos interesses de poucos, destrói os direitos dos trabalhadores e ataca os serviços e servidores públicos.