Dia 11 de abril acontece lançamento da Frente Parlamentar do Serviço Público

SINTESPE convida os deputados a prestigiarem o ato na Assembleia Legislativa

Os diretores do SINTESPE Claudete Gerhardt, Josias Rodrigues, Marileia Gomes, Marilene Pereira, Sayonara Araújo Pessoa, Wolney Chucre, além da presidenta Marlete Aparecida Gonzaga visitaram os gabinetes dos deputados, na Assembleia Legislativa, durante todo o dia de ontem (22) para reforçar o convite ao lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, que acontece às 17h30min do dia 11 de abril, no Plenarinho da Alesc. O deputado Fabiano da Luz (PT) deve presidir a Frente. Os dirigentes estiveram na Alesc em nome do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público, que reúne as entidades de defesa da categoria nas três esferas, e foram aos gabinetes dos deputados Marquito (PSol), Padre Pedro Baldissera (PT) e Vicente Caropreso (PSDB).

O objetivo do Fórum é organizar a luta unificada da categoria e da população em defesa do serviço público, enquanto patrimônio da sociedade brasileira em busca da universalização da dignidade e da redução das desigualdades. Já o objetivo da Frente Parlamentar na Alesc é manter um diálogo permanente entre a sociedade e o parlamento em torno de debates e projetos que busquem a construção de um serviço público capaz de oferecer qualidade de vida por meio da intervenção do Estado na vida da população catarinense.

Uma das principais lutas dos servidores estaduais, nesse momento, é pelo fim do confisco de 14% dos aposentados e pensionistas. O folder produzido pelo Fórum do Serviço Público e entregue a cada deputado, destaca que a última reforma da previdência imposta pelo governador Carlos Moisés, “permitiu que o governo de Santa Catarina retirasse, só em 2022, mais de R$ 500 milhões dos bolsos de aposentados e pensionistas do serviço público estadual”. Em contrapartida, “em 2021, o Governo de Santa Catarina abriu mão de arrecadar R$ 9,59 bilhões que foram dados aos superricos em forma de isenção de imposto”, e mais, “em 2022, foram R$ 14 bi e a previsão para 2023 é de mais de R$ 20 bi” em isenções. Outra informação trazida no folder derruba a tese de que existem muitos servidores no Brasil. “Na Noruega, a cada mil pessoas ocupadas, 307 estão no setor público, contra 123 para mil no Brasil e 101 para mil em Santa Catarina”.